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O  Queijo Canastra  é um tipo de  queijo   brasileiro , de origem e produção de  Minas Gerais , na região da Serra da Canastra. Produzido há mais de duzentos anos, ele é primo distante do queijo de São Jorge, Açores, Portugal, trazido pelos imigrantes da época do Ciclo do Ouro. O clima, a altitude, os pastos nativos e as águas da Serra da Canastra dão a esse queijo um sabor único: forte, meio picante, denso e encorpado. Desde maio de 2008 o queijo canastra é patrimônio cultural imaterial b Como consumir O queijo Canastra deve ser consumido curado ou meio curado, com pelo menos uma semana de maturação. Com o passar dos dias, ele adquire uma bela cor dourada e vai enrijecendo de fora para dentro. É boa companhia para uma cerveja gelada, cachaça ou vinho tinto. Também é consumido fresco, com até 4 dias,quando se mostra branco e parecido – e até confundido – com o tradicional queijo Minas industrializado. rasileiro, título concedido pelo IPHAN, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Como conservar O consumidor que levar o queijo para casa deve mantê-lo sempre em local fresco e ventilado. Para que a maturação seja perfeita, o queijo deve descansar sobre um prato ou uma tábua de madeira e ser virado uma vez por dia. O Canastra estraga se ficar fechado mais de um dia em sacos plásticos. Antigamente, devido à precariedade dos transportes, o queijo ficava até 40 dias nas prateleiras dos produtores para depois sair em carros de bois ou no lombo de burros e cavalos para a distribuição. Hoje, o consumo é mais rápido e por isso pouca gente chega a apreciá-lo no ponto certo de maturação. Onde encontrar O queijo Canastra pode ser encontrado em diversos produtores situados nas redondezas e proximidades do Parque Nacional da Serra da Canastra. A região reconhecida pelo INPI e IPHAN como produtora da iguaria engloba sete municípios:  Bambuí , Delfinópolis,  Medeiros ,  Piumhi ,  São Roque de Minas ,  Vargem Bonita  e Tapiraí. Como é feito Para produzir um queijo do tamanho tradicional, com peso de cerca de 1 kg e 300 g, são utilizados aproximadamente dez litros de leite. Depois da ordenha, o leite é colocado em um tanque onde recebe o coalho e o “pingo”, uma espécie de fermento líquido, extraído da produção do dia anterior. Depois de algum tempo, o leite talha e é retirado em porções de massa que são espremidas manualmente e colocadas em moldes redondos. Por cima da massa cuidadosamente compactada, vai o sal grosso. Por baixo da forma, o soro escorre finalizando um processo que dura 24 horas. Só então o queijo sai dos moldes e vai para uma prateleira arejada. Com exceção da ordenha, todo o ritual acontece na chamada “casa de queijo”. A maioria dos fazendeiros vende a produção para intermediários conhecidos como queijeiros. Uma pequena parte é consumida na própria região. Ultimamente, vários produtores fazem também vendas diretas aos turistas, oferecendo melhores preços. Produção e distribuição O queijo canastra é um produto de origem controlada. Podendo ser produzido apenas na região da Serra da Canastra. Até meados de 2013 o queijo Canastra era consumido unicamente no estado de Minas Gerais, sendo proibida a sua distribuição para outras unidades da federação. Somente a partir da segunda metade de 2013 é que obteve autorização para ser distribuído para todo Brasil   Segundo dados do Ministério da Agricultura, metade de todo o queijo consumido no Brasil sai de Minas Gerais. Os quatro tipos principais são, por volume de produção: o Frescal, o Minas, o do Serro e o da Canastra. Em 2012 o Queijo Canastra recebeu do Instituto Nacional de Propriedade Industrial - INPI o selo de indicação geográfica, para que o consumidor tenha a certeza de estar apreciando uma iguaria realmente produzida na Serra da Canastra.
Criado em 1972 para preservar a nascente do Rio São Francisco, tem paisagens exuberantes onde predominam os Campos de Altitude e o Cerrado. É obrigatório contratar guia para a travessia entre a parte alta e a baixa da Casca d’Anta, única queda dentro da área de preservação. No entanto, o acesso é complicado para a maioria das atrações – a companhia de um monitor torna os passeios mais seguros. Vale lembrar que no pequeno Centro de Visitantes não é possível contratar guias. Com um pouco de sorte, é possível encontrar belos animais no parque: veado campeiro, tamanduás-bandeiras, lobos-guarás e tatus-canastra. Acesso:  O caminho mais usado é a MG-341, via Piumhi. São 58 km até São Roque de Minas e mais 7 km até a Portaria São Roque, a principal do parque. Além dela, há outras três portarias: no município de Sacramento, no distrito de São João Batista e no acesso à parte baixa da Casca d’Anta, em São José do Barreiro. Entre as portarias São Roque e Sacramento, por dentro do parque, são 70 km de estrada ruim, que alterna trechos de terra e pedras. As cidades mais próximas da portaria Sacramento são a própria Sacramento (79 km) e Delfinópolis (84 km), ambas com acesso por estradas de terra. Para quem chega de Araxá, a portaria mais próxima é a São João Batista. Melhor época:  As estradas tendem a piorar de novembro a março, época de chuvas. Nesse período, pode haver trechos intransitáveis para veículos de passeio. Informe-se antes de ir. Informações: Instituto Chico Mendes, 3433-1326 (São Roque de Minas). O parque funciona entre 8h e 18h, com entrada até 16h. R$ 7,50
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